segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Obra resgata a história da enfermagem na Bahia.

O mês de maio marca a morte da baiana Ana Justina Ferreira Nery (1814-1880), considerada símbolo da Enfermagem baiana e brasileira por se preparar e servir como voluntária na Guerra do Paraguai (1864-1870).

Marcando a passagem da data a Universidade Federal da Bahia (UFBA) cedia na próxima terça-feira (08), o lançamento do livro ‘Ivete Oliveira – Ícone da Enfermagem no Brasil’, às 19h no Palácio da Reitoria. 

No livro biográfico se encontra parte da história da enfermagem na Bahia e no Brasil, já que além de professora emérita da UFBA, a também baiana Maria Ivete Oliveira foi diretora da Escola de Enfermagem dessa universidade, primeira baiana presidente da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Trata-se de uma homenagem In Memorian.
 
Para a presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Consuelo Pondé de Sena, este livro permite rememorar a figura exemplar da pioneira da enfermagem no Brasil, Ana Nery, baiana de Cachoeira, cognominada ‘a mãe dos brasileiros’, cujo exemplo de heroísmo, coragem e desprendimento são constantemente recordados como modelo imperecível de bravura e generosidade. “Com certeza em um perfil como este, admirável, espelhou-se Maria Ivete Oliveira, digna sucessora da heroína baiana da Guerra do Paraguai”, diz Pondé de Sena.
 
 Ivete Oliveira foi ainda Presidente do Instituto de Assistência e Previdência do Servidor do Estado da Bahia, o antigo IAPSEB, de 1988 a 1990, quando foram elaborados um sistema de saúde e um plano atuarial para o Instituto. E a primeira mulher a ocupar cargo de Secretária de Estado na história da Bahia, assumindo a pasta do Trabalho em Bem Estar Social de 1975 a 1979. 
 
ANA NÉRy – Nascida na vila de Cachoeira de Paraguaçu e Viúva do capitão-de-fragata Isidoro Antônio Nery, a enfermeira baiana Ana Justina Ferreira Nery (13/12/1814-20/5/1880) foi a primeira profissional a se dedicar à enfermagem no Brasil e serviu como voluntária na Guerra do Paraguai.

Como homenagem, em 1926, Carlos Chagas dá seu nome à primeira escola oficial brasileira de enfermagem de alto padrão. 

 
Pelos relevantes serviços prestados aos soldados brasileiros, Ana Nery recebeu da população do Rio de Janeiro uma calorosa manifestação de afeição, uma chuva de pétalas de rosas e uma coroa de ouro cravejada de diamantes, onde se lia gravado: À heroína da caridade, as baianas agradecidas, exposta no Museu Ana Nery, no Pelourinho.

Postagem Marcela Novaes

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